Relatos Sozinhos II: Indo a fundo

A nova espécie precisa ser acompanhada?

Relatos sozinhos querem ser acompanhados? Será que é uma consequência da repulsa dos acompanhados, que gera nos sozinhos a vontade ou falta de esperança de algum acompanhamento? Será genuína tal tentativa inexperiente? Quando palavras desconexas são postas no papel, assim como este presente relato, ele é sozinho.

Talvez os estudiosos da mente poderão dizer o contrário e encontrar todos os sentidos que não serão postáveis no Instagram. Estamos falando de solidão? De maneira alguma. É tudo sobre relatos sozinhos. Chocantes, incompreensíveis, impossíveis de vender. Será que o leitor consegue exercitar a mente para conseguir ler relatos sozinhos sem a audaciosa tentativa de buscar contexto, mensagens subliminares e finais reconfortantes? Disposto a não ler em voz alta para quem está acostumado com aglomerações?

Nesta comunidade de um “sozinho”, não há a possibilidade de existirem outros. Se houver uma aproximação por comparação, certamente seria encontrado outro ser, o “solitário”, com distintas complexidades do “sozinho”. Não confunda os termos por mais que sua mente tente a aproximação como referência. Só existe apenas uma mão capaz de escrever estes relatos sozinhos. E esta não é a do “solitário”.

Inusitado é como, no geral, você já pensou em grupos separados e unidos por interesses. As famosas comunidades espalhadas por aí lhe convenceram de que sempre é assim. Todos com contextos distintos, conectados por apenas uma linha contextual que os liga nesta populosa comunidade chamada humanidade.

Entretanto, estes indivíduos não são 100% conectados por contextos. Mas não vamos tão longe assim. Falemos deste relato escrito por uma espécie única e rara formada apenas por um “Sozinho”.

Improvável?

Inexistente?

Para os acompanhados, sim.

 

CONTINUA…

 

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